Manifesto Sapista

Aqui reúne agora aos olhares da Lusitana, vil ser que é o sapo, objecto de citações alheias.
Manifesto empírico à ordem onírica do pensamento, tende de rude forma doutrinar aquilo que o chateia.

- Mostrar o que está mal não só pelo prazer mas por fascínio do contundido que nada pode fazer.

-Destruir por construir àquilo que cresce daninha torna a palavra numa arma àquele que a disputa.

-Glorificando quem fala, quem escreve e quem ouve, esgotar de si mesmo o hino a quem prega e sem dor.

-Com escárnio mas sem promessa de mudança fazer dançar quem canta ao lado mais torpe do coração.

-Proferir sem mal dizer, resta apenas o saber, a quem de fontes imanadas julga o pobre numa arrolada.

-Não é só do gosto por escrever, mas também o ver nascer, quem do mal se fez criar e anda no mundo a divagar.

-Para que jazam no meio do homem, a guerra que não tem beleza, não é arte nem pureza, esconde o rufar de um tambor que no fundo tem esplendor.

Por pura estupidez ou tal vez só mau estar, à sétima cansei-me da apresentação, escusado será dizer que temos aqui um recente convidado, mal-educado, que tende a apontar o dedo à gente. Saudações contingentes, à equipa e a quem lê. Um breve até já.

Obrigado Diabinha.

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