Guerreiros da Mente

Afim de contemplar do alto do meu trono lapidado à falta de metáforas e especulações notórias e pouco concisas no que diz respeito à descrição que faz franzir qualquer sobrolho mais narcisista.
Eu SigmundFrog, decidi arredar pé do coliseu, arena de chacina emocional e ambiente de ruptura moral.
O espectáculo fúnebre de quem disputa o prémio da vida merece ser respeitado e não é por meios termos que fica algo por dizer.
Quem escolhe as armas são os gladiadores, sim, estes guerreiros que expõem a sua vida a uma plateia de gente pior que eles, vence quem possui a melhor arma, a fonte mais segura, a melhor estratégia e altura para a usar, a dor que estas armas podem fluir na mente é maior do que aquela que se limita a trespassar deixando rastos de sangue.
Já lá vão os tempos em que ver um ser que esperneia, implora e ajoelha faz parte do prazer lúdico da plateia eufórica, a moda agora é utilizar a fraqueza dum em prol de um bom espectáculo.
Saio do meu pedestal, da cena que eu próprio criei, o espectáculo continua e à medida que acabo mais um dia e me dirijo para o leito de quem eu sou, ouço a exaltação de quem olha a quem expõe, ridiculariza as sensações de mais um bravo guerreiro, com a estirpe de quem os fez.
Têm por hábito, sem serem padres,ouvir o confessar de qualquer um!
Mesmo que da sua religiosa inocência, um feito ou epopeia que eles próprios não acreditam.
Entra mais um em cena e a pergunta que se faz.
Sairá vitorioso, ou deixado em paz?
Fica nas vossas MENTES o mistério audaz!

"A mente que se abre a uma ideia jamais voltará ao seu tamanho original"